Ler não é meramente uma atividade intelectual.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Ler
Ler não é meramente uma atividade intelectual.
domingo, 12 de setembro de 2010
Relacionamento
sábado, 28 de agosto de 2010
Voar
Até quando seremos impedidos de voar imensuravelmente;
terça-feira, 27 de julho de 2010
A Aurora do amor
Não tem título
Um dia li um livro
Confiança
Diante dos obstáculos da vida
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Mudo mundo
Verdadeiro amor
O espaço não pode delimitar as fronteiras
Felicidade
sábado, 10 de julho de 2010
Que espécie
Que espécie de criatura
sábado, 8 de maio de 2010
Tu mãe
Tu que me amastes
Quando eu era apenas semente
E meu coração em ti pulsava ardente.
Que velava meu sono como anjo temente,
Que cuidadosamente
Olhava-me enquanto eu sonhava.
Tu mãe que sempre velastes meu sono
Mesmo quando eu ficara "grande"
Eras tu que me acalentavas
Quando eu desesperadamente chorava,
Quando aflita eu sofria
Tu mãe, velavas meu sono.
Tu és a semeadora do amor
Aquela que cultiva mesmo em tempo de dor
Geraste-me,
Amaste-me...
És que sou fruto de teu ventre,
O fruto de teus cuidados,
O fruto de teu amor!
Tu que me amastes
Quando eu era apenas semente
E meu coração em ti pulsava ardente.
E hoje, mãe
Permaneces a amar-me.
Rafaella Silveira Sucupira da Costa.
(homenagem a minha mãezinha querida!)
terça-feira, 27 de abril de 2010
Reflexão sobre "Filosofia Cristã"
Primeiramente, antes que venhamos afirmar acerca da possibilidade de haver uma “Filosofia Cristã” é necessário que busquemos definir o que seja filosofia.
Ora, filosofia é uma palavra grega que denota etimologicamente: “amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber”.
“Assim, filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.”
Tendo em vista tal definição poderíamos afirmar que os pensadores medievais não eram filósofos? Ou partindo de tal informação, que não há uma “Filosofia Cristã”?
Se ousarmos alegar, portanto, que os pensadores da Idade Medieval não eram filósofos teremos que provar que esses não amavam a Sabedoria e que a ela não dedicavam suas vidas.
Considerando que “o temor do Senhor é o princípio da ciência” e que Ele dá sabedoria aqueles que a busca; devemos admitir a expressão: “Filosofia Cristã”. Pois neste âmbito Deus não é apenas Aquele que dá sabedoria aos que a almeja e a deseja, e sim, à Própria Sabedoria.
Sendo assim, porque não admitiríamos falar numa “Filosofia Cristã”, se Cristo é o “Verbo”, à Própria Sabedoria? Sendo Cristo a Própria Sabedoria é mais que justo falarmos de uma “Filosofia ‘Sophia’”, isto é, “Filosofia Cristã”.
Tendo em vista que a ‘escolástica desenvolvida na Idade Medieval’ buscava a “Sabedoria”, que tais pensadores amavam a “Verdade” não poderíamos deixar de atribuir a ela o título de “filosofia”, apenas porque tais pensadores adotaram a “Revelação”.
Ora, o que é revelação? Não é a forma de Deus comunicar ao homem sua verdade? Mas, se Cristo é a Própria Sabedoria porque Este não poderia se revelar ao homem? E mais, quem seria tolo ao ponto de na busca pela Sabedoria rejeitá-la (A Própria Sabedoria), sem antes buscar observá-la?
Se Deus é o Próprio “Logos”, como prefigura as escrituras sagradas, seria possível falar numa teologia sem considerarmos a possibilidade de uma “filosofia Cristã”?
Penso eu que, se Deus existe e é a Própria Sabedoria não haveria problema na revelação, já que quem melhor que A Própria “Sophia” para revelar a verdade a cerca de si mesma? E se Deus não existe, penso que não deveria haver problema quanto à revelação, pois caso houvesse tal possibilidade de Deus não Ser não haveria “revelação”, e, portanto seria uma mera habilidade do raciocínio humano.
Partindo de tal pensamento podemos concluir que, podemos sim falar numa “Filosofia Cristã” e que ‘as escolásticas desenvolvidas durante a Idade Média’ merecem realmente o título de “filosofia”.
Rafaella Silveira Sucupira da Costa.
sábado, 17 de abril de 2010
A sombra
Sou a sombra,
O fantasma que vaguei pela noite.
Sou a escuridão.
Encobre-me o rosto,
O véu negro de minh'alma.
Sou a virgem morta,
O cadáver pálido e solitário.
Nos olhos negros
Mórbidas lágrimas desaguam...
Com o palpitar do coração
Suspira cânticos aflitos.
Desbotada rosa
Torna-se cinzas;
"Retorna ao pó que eras."
Sou a sombra,
O fantasma...
Rafaella Silveira Sucupira da Costa.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
A maior glória!
sábado, 13 de março de 2010
É tempo de...
É tempo de semear amor:
Num mundo onde as crianças choram;
Em que a criação geme e chora.
É tempo de semear amor:
Num mundo onde as guerras por paz matam;
Em que a humanidade em dor chora.
É tempo de semear amor:
Num mundo onde país e filhos se matam;
Em que a "terra" em lamentação chora.
É tempo de semear amor:
Num mundo onde as pestes e fome devastam;
Em que a vida em um instante passa.
É tempo de semear amor:
Num mundo onde uma explosão vidas devastam;
Em que por ganância a vida é massacrada.
É tempo de semear amor:
Num mundo onde a violência e maldade nos casam;
Em que o medo nos prende em nossa própria casa.
É tempo de semear amor:
Num mundo onde as desmoralizações não acabam;
Em que o respeito pelo semelhante não significa nada.
É tempo de semear amor:
Num mundo onde...
Rafaella Silveira Sucupira da Costa.
sábado, 6 de março de 2010
Mensagem
No silêncio vazio
Há muitas palavras não verbalizadas,
Ocultas
Numa mensagem singular,
Obscuras
Como a tão insondável profundeza;
De sons inescutáveis.
Sonhos frívolos,
Mensagens...
Simples mensagens
Escritas no vácuo;
De corações inescusáveis,
Repletos apenas de ideias
Sem força de expressão.
Tal ânsia de verbalização
Neutralizado pela escuridão;
Do silêncio vazio,
Da falta de compreensão.
Almas que vagam na noite
Falam para os supostos vivos
Do fim,
Da futura inspiração.
Mensagem...
No silêncio vazio
Há muitas palavras não verbalizadas.
Rafaella Silveira Sucupira da Costa.
Segredo...
quinta-feira, 4 de março de 2010
Saqueadores
que devoram as pobres ovelhas,
E que de suas lãs fazem vestimenta?
Não se contentam com o dom supremo
Engodando o rebanho com tradições fraudulentas,
E dogmas que assaltam a fé e a pureza.
Não são esses os que se embriagam com o vinho do pecado?
Os quais pelas suas feitiçarias seduzem as nações...
Mas, a terra não vê que eles se enriquecem degolando as ovelhas.
Ora,estes saqueadores pretendem enclausurar-nos em imensas trevas
Nos roubando a sublime graça de Deus
Pelo engano de doutrinas diabólicas.
É notório a concupiscência de seus ensinamentos
Que são apenas fundamentados nos seus próprios interesses
Desprezando assim,
O VERDADEIRO FIRMAMENTO.
Rafaella Silveira Sucupira da Costa
Ceia funéria
Em meio ao banquete
É celebrada a solene ceia com muito fascínio
Onde todas as nações são embriagadas
Pelo engodo de suas feitiçarias.
O vinho que nos deram a beber
Não era o símbolo da comunhão,
Não era alegoria do sangue salvador
Mas sim, para nossa condenação.
A terra permanece a se banquetear
Com a abundância de seus manjares
Se deixando seduzir por suas prevaricações.
Não mais devemos participar
Devemos nos retirar
Sair da Babilônia, que quer nos confundir
A torre de Babel caiu, e isso vai se repetir.
A verdadeira ceia ainda estar por vir
Onde realmente nos reuniremos numa célebre comunhão
Bebendo O VINHO DA SALVAÇÃO.
Rafaella Silveira Sucupira da Costa
Sabedoria
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Satisfação
São tantos os desejos...
Sonhos insaciáveis pelos quais lutamos
Ansiando sempre o impenetrável
Numa busca interminável.
Mergulhamos em profunda desilusão
Ao vermos que nosso mundo
É pequeno demais p'ra nossa satisfação.
Estamos sempre em busca;
E as vitórias alcançadas
Logo são esquecidas
Por mais lutas que precisam ser vencidas.
Mas se olharmos para o alto
Novos horizontes irão surgir
E sem vazio
Temos a consolação
Que há um caminho ao Senhor
Que nos trás a salvação.
Caminhada
Não me eram tão dolorosos
Quanto ao fato de desprezá-los.
A sutileza com que eles me falavam
Me eram de pouco compreensão,
Apenas o tempo, cuidou de clarear-me a visão.
A inocência de minha infância,
A ignorância de minha juventude,
A ilusão da maturidade...
Findou com a arrogância de minha velhice.
Triste fim este, era o meu;
Saber que está caminhada debaixo do sol
Nunca me fora clara o bastante.
E hoje?
Apenas a chegada da morte me era certa.
Certeza esta,
Que o tempo, a cada dia, fazia questão de confirmar.
Ora,
Minha estada na terra
Se fora
Como um fósforo
Que um dia aceso
Não tardará a se apagar.
Rafaella Silveira Sucupira da Costa
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Finalidade da música!
Como?
Envoltos em trevas
Envoltos em mantos,
Cobertos de sangue,
Máscaras que desfilam os salões com maestria e falsidade.
Entediados da verdade
Desfilam entenebrecidos fingindo ser o que não são,
Loucos e desvairados, não percebem que são.
Defuntos desfilam os belos salões
Mais ninguém se assusta com as assombrações,
Pois os mortos vivos lhes parecem.
A humanidade que jaz em trevas
Embebeda de sangue à terra,
Pois seu lamento já não se ouve mais...
Mergulhados nas profundezas de suas misérias,
Soa como sino que retine dizendo:
Trevas, trevas, trevas...
A voz de Deus ecoa na pureza das lágrimas da terra,
Mas o homem não a conhece mais
Deixando se levar pela guerra.
Rafaella Silveira Sucupira da Costa.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Superação
A felicidade da vida
não está em alcançarmos
nossos objetivos e sonhos,
mas os caminhos que percorremos
para conquistá-los.
A vitória não se determina
na linha de chegada,
mas em superar os limites da largada.
Vencer se torna necessário,
quando provamos
a experiência da derrota.
O fracasso
já não é tão doloroso,
quando se tem humildade
para compreendê-lo.
O medo e insegurança
não podem nos dominar
a ponto de empedir-nos de errar.
Mas a fé no acerto
deve nos encorajar,
pois a ousadia
nos tira do lugar;
nos fazendo caminhar.
Mas se eu perder o meu tempo
pensando em minha incapacidade,
como algum dia conseguirei
tornar-me capaz?
e chegar no desejado lugar?
Rafaella Silveira Sucupira da Costa
Cumprimento
gesto sublime de amor,
o qual a forma de entregar-se
revela o imensurável afeto
que sentimos por outrem
foi reduzido ao simples
e banal cumprimento...
Rafaella Silveira S. da Costa
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
O BRILHO DAS ESTRELAS
Tive um sonho. Sonhei que a humanidade se “encontrava” perdida na imensidão do abismo cósmico, e em meio aquela escuridão cada um buscava a si mesmo no brilho das estrelas. Mas, a humanidade não buscava na luz das estrelas a sua origem, não buscava nelas nem mesmo contemplar o seu reflexo; como o vemos por espelhos. Na verdade, buscava nas estrelas um modo de brilhar. O que a humanidade queria realmente era ser percebida; deixando assim esquecida a necessidade de se encontrar.
E deste modo prosseguiu a humanidade sempre perseguindo o brilho das estrelas; perdendo-se cada vez mais na imensidão do universo. Tal desejo diminuiu a força, num âmbito geral, da humanidade. Porque como não conseguiam alcançar tal brilho cada um foi querendo se sentir superior aos outros, foi assim que iniciou uma terrível guerra no universo. E a cada batalha travada, inúmeros “indivíduos” deixavam seus corpos que, nas profundezas do cosmo, parecia mais pó, poeira. Enquanto a humanidade se perdia na escuridão os poucos que restavam se iludiam com a “autoridade” e “poder”. Foi na frustração de não alcançar o superior brilho das estrelas que a humanidade apagou a luz de sua existência.
A terra, que era a união da humanidade, ao invés de compor o universo; cumprindo sua responsabilidade, deixou de ter sua importância e poder porque abriu mão do que realmente era e não sabia para destruir a si mesma. Foi assim que, se extinguiu a humanidade; a terra.
Não pereceu por intermédio de uma grande explosão, nem mesmo por dilúvios, mas sim, por falta de “expressão”. Simplesmente deixou de ser por não compreender o real motivo de sua existência, deixou de ser por não entender a verdadeira razão do brilho das estrelas. O brilho das estrelas não era um modo egocêntrico de chamar atenção para si mesma, mas sim, de servir a humanidade.
Enquanto a humanidade olhava para as estrelas e as percebia como superiores, e almejava possuir seu brilho. As estrelas humildemente serviam a humanidade, que na verdade, era “inferior” não por não conseguir possuir o brilho almejado das estrelas, mas por não conseguir compreender o verdadeiro BRILHO DAS ESTRELAS: o amor em servir.
Rafaella Silveira Sucupira da Costa