segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Despedida
















Digo Adeus agora!
Pois não sei quando vou.
Digo Adeus agora!
Pois não sei quando partirei.
Digo Adeus agora!
Pois não sei o dia,
A hora
Que terei que ir embora.
Minha despedida é agora.
Pois não sei...
Não sei até quando...
Até quando estarei entre vos!
Então, digo Adeus agora!

Rafaella Silveira Sucupira da Costa.

sábado, 3 de setembro de 2011

Rosinha



















Rosinha, Rosinha
ao completar de quarenta
e nove primaveras
tu podes olhar para trás
e se regozijar
de ter suportado o frio de quarenta
e nove invernos...
e de ter perdido suas folhagens
e flores,
flores que murcharam, por quarenta
e nove outonos...
e por ter presenciado seu solo rachar
pelo calor do sol do verão...
e hoje estás com raízes mais profundas
que outrora,
e hoje estás ainda mais florida...
A linda Rosinha multiplicou-se
e hoje completa quarenta
e nove primaveras...
Rosinha, Rosinha
hoje completas
quarenta e nove primaveras.

(Mãezinha feliz aniversário!!!)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Assim é o amor...




















O amor é como aquela rosa
Que cuidamos,
Que cultivamos.

O amor é como aquela semente
Que nos dedicamos,
Que nossa esperança depositamos.

O amor é como aquela rosa!
O nosso cuidado
E cultivo
Permite seu crescimento.
Mas, as variáveis do tempo
Agridem e machucam
Fazendo com que as pétalas caiam.

Assim é o amor...
Cresce com o cuidado
E cultivo
Entretanto, senti as dores
Das tempestades
Causadas pelas adversidades do tempo.

A amor é como aquela semente!
Que nos dedicamos
Mesmo não enxergando
Os seus frutos.

O amor é como aquela semente!
Que nossa esperança depositamos
Mesmo sendo
Invisível aos nossos olhos.

Assim é o amor...

Rafaella Silveira Sucupira da Costa.

(Poesia dedicada a minha querida família:
Rosângela, Flávia e Victor.
Obrigada por todo o amor que a mim dedicam!!!
Obrigada por esse amor maior que minhas fraquezas e limitações!
Obrigada mais uma vez por esse amor incondicional!!!)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quem sou eu?






















Vivemos na era da globalização, do avanço tecnológico no qual as pessoas podem se comunicar umas com as outras, em longa distância, com grande facilidade e acabam atribuindo esse avanço à televisão, aos computadores, aos celulares, aos aviões, carros, navios e por fim esquecem de mim. Sim, esquecem da minha grande contribuição na aceleração da comunicação, da revolução que ocorreu na história, na antiguidade e até mesmo em nossos dias por me inventarem. É!!!! parece que as pessoas deste século não valorizam muito as grandes realizações culturais porque analisam a vida de forma meio equivocada. Se acham melhores do que os antigos povos, acham que as suas realizações, descobertas são melhores, mais grandiosas. É isto! ... ah! São NOVAS!!!! Parece que eles só valorizam o novo. - O que são as coisas da antiguidade comparadas com o nosso desenvolvimento, a tecnologia, as novidades de nosso século!? dizem e pensam eles. E acabam esquecendo que se não fossem as antigas descobertas...hummmmm, pode até parecer pretensão de minha parte, mas se não tivessem me inventado não haveria todo esse desenvolvimento. Como os carros, as bicicletas, as motos, os aviões iriam se locomover? Como os relógios, os computadores, as máquinas de lavar roupas, os aparelhos de som iriam funcionar? Até mesmo as nossas brincadeiras não seriam as mesmas. Bem, acho que eu não tive só importância para os povos antigos. Estou vendo que mesmo não falando muito de mim desempenho um importante papel neste presente século.

Será que já sabem quem sou eu? Vou dar mais uma dica: Olha! seu eu não tivesse sido inventada, ha! ha! ha! vocês teriam que continuar fazendo, por exemplo; como os sumérios, que utilizavam trenós puxados por bois ou outros animais.

Temos que reconhecer que eu, a RODA, sou fundamental! Não apenas tive minha importância no passado, mas, continuo tendo ainda hoje.


Rafaella Silveira Sucupira da Costa.




sábado, 9 de julho de 2011

In-Culto



















O que falta no Culto

Tem no Inculto...

O que falta no Inculto
Tem no culto...

O que falta no culto
E tem no inculto
É o "In".

E o que falta no inculto
E tem no culto
É a cultura.

Rafaella Silveira Sucupira da Costa.

A bola azul























A bola azul

É azul.
Mas, qual azul?

É azul
A bola azul.
Mas, qual azul?

Mas, qual azul?
A bola azul?
É azul?

Rafaella Silveira Sucupira da Costa

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Bemtevi*




















Bem-te-vi
Bem te vi.

Bem te vi
Bem-te-vi.

"bem-te-vi, bem-te-vi..."
Bem-te-vi
Bem te vi.


Rafaella Silveira Sucupira da Costa. 27-06-11

sábado, 18 de junho de 2011

Tálento*
























Talento

Tá lento.

Se tá rápido
Não tá lento.

E se não tá lento
Não é Talento.


Rafaella Silveira Scupira da Costa.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Palavras, palavras, palavras...























Há aqueles que dizem e prometem...
E há aqueles que lutam com ações e práxis.

Aqueles que tanto dizem esquecem de fazer
Aqueles que prometem nunca cumprem...

Mas há quem lute, em silêncio,

Sem esquecer de:
Fazer;
Demonstrar;
De amar;

De se entregar...

Mas, nem sempre aquele que tanto fala
Consegue ouvir os gestos de amor daquele que estar ao seu lado.
Pois, prefere
Palavras, palavras, palavras...
Palavras essas que ecoam vazias,
Pois não têm força de ação.

Talvez por tanto dizer,
Tanto falar
Não tenhas conseguido ouvir
O olhar de amor daquela que, sempre, esteve ao seu lado.
E que sempre o amou.


Ao invés de jurar Amor Eterno...
Que logo cedo esmorece.
Amou,
Simplesmente amou.

Talvez...
Aquele que tanto fez promessas
Não tenha percebido que aquela que esteve, sempre, ao seu lado
Sempre dissimulara as promessas que nunca foram cumpridas.

Não seria isso prova prova de amor?
Não seria esse seu modo de lutar?
De falar?

Simplesmente
Dizermos que estaremos ao lado de alguém que julgamos amar
Não é necessariamente estar ao lado.

Porque para se estar ao lado de quem se ama
Não precisa ser dito ou prometido.

Basta um olhar...

Para estar ao lado de quem se ama
Têm que, verdadeiramente, amar
E estar disposto a si mesmo renunciar
Para se fazer presente não apenas de corpo
Mas, de corpo presente;
De alma...
Estando sempre presente,
Mesmo que em silêncio.

Mas, nem sempre aquele que tanto fala
Consegue ouvir os gestos de amor daquele que estar ao seu lado.
Pois, prefere
Palavras, palavras, palavras...
Palavras essas que ecoam vazias,
Pois não têm força de ação.


Por fim,
Sem adeus
Pois não restam mais palavras
Não sendo mais necessário:
Promessas;
Juras;
Ou mesmo o que dizer.

Pois as palavras vão
Com as promessas,
Com as juras;
As palavras passam com os homens,
As palavras vão com os homens.

Esmorece o homem com suas palavras
Pois, indo o homem
Silenciam as palavras vazias
Sem força de ação.

O homem passa...
Restando apenas o amor.

Pois o amor
Não é homem,

Não são palavras,
Não são promessas,
Não são juras...


Rafaella Silveira Sucupiras da Costa.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Disco arranhado

















Deitei-me em minha cama

Liguei o aparelho de som
Na intenção de acalmar minh 'alma aflita
Com uma linda trilha sonora.

No escuro de meu quarto pude sonhar acordada
Enquanto mergulhava-me nos doces sons da orquestra...
Vibravam, emocionalmente, as cordas
E a canção do violino me transportava para outra realidade.
Uma realidade distante da corpórea.

O tempo?
Não me dava conta de sua existência.
Aquele momento era simplesmente eterno.
Eternizava-se em mim o prazer de gozar de algo sublime.
De poder desfrutar da mais pura paixão.

Mas, derrepente algo me trás de volta
E me vejo na escuridão daquele quarto.
Fui interrompida pelas marcas do Disco...
O disco arranhado
Me impedirá de sonhar,
De amar.

Não há música que cante livremente
Com tantas marcas e arranhões...

Disco arranhado
Tu possuis belíssimas músicas em teu interior
Mas, não podes reproduzi-las.

Sem música,
Sem sonhos,
Sem vida...

Levanto-me da cama
Tiro o disco do aparelho
E ao ver suas profundas marcas
Percebo que não tem mais volta...
E acabo por jogar o disco arranhado fora
Ao lixo o disco que outrora me fizera feliz.


Rafaella Silveira Sucupira da Costa.

sábado, 9 de abril de 2011

Sapatilha de ponta



















Hoje é o grande dia

O tão esperado dia
Dia da sapatilha de ponta
Dia da bailarina.

Desde do primeiro dia
Que vi uma bailarina
Na sapatilha de ponta
Sonhei um dia
Assim eu estar...

Na ponta
Na sapatilha de ponta.
E assim sonhei
Ser uma bailarina
E um dia
A dança me dedicar.

Começa a aula
Minha primeira aula.
Mas, nada de ponta
Nada de sapatilha de ponta.

Primeiro dia de aula
Apenas na meia ponta,
Segundo dia de aula
Apenas na meia ponta...

Assim, foram minhas aulas
Longas aulas de meia ponta
Sonhando com a sapatilha de ponta
Que nunca parecia chegar.

Plier,
Cambrer...
E o sonho da sapatilha de ponta.

Mas, hoje é chegado o dia
O dia tão esperado,
Tão desejado...
O dia da sapatilha de ponta.

Sorriso de ponta à ponta
Pois, hoje é o dia da sapatilha de ponta.

Sou bailarina
E hoje realizo
O sonho sonhado
O sonho da sapatilha de ponta
Com um sorriso de ponta à ponta.


Rafaella Silveira Sucupira da Costa.
(Homenagem a minha bailarina, a minha irmãzinha querida)

sábado, 2 de abril de 2011

Religiões



















Se eu quizer seguir as "religiões" dos homens

Terei que fechar os meus olhos,
Tapar meus ouvidos,
Calar minha boca;
Crescer diante dos homens
E diminuir diante de Deus.

Rafaella Silveira Sucupira da Costa.

sábado, 5 de março de 2011

Nascimento na Morte












Como se fundamentaria a vida

Se não houvesse sofrimento?
Se ao menos soubéssemos
A razão do nosso lamento...
Não andaríamos sempre
Com tanto descontentamento.

E assim com a nossa ignorância seguimos
Achando-nos fartos de conhecimento.
Ah! e as nossas descobertas
Não nos tornam nem melhores nem priores,
Apenas são peças de um jogo inexplorado...

E a vida?
Como saberíamos o que é viver
Se não provássemos à morte?

Foi necessário alguém perecer
Para que o nosso ser
Pudesse nascer.
Assim como o dia
Que só nasce
Se a noite morrer.


Rafaella Silveira sucupira da Costa.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sobreviver

















Entre Viver e Morrer
Optamos por sobreviver.

Cada passos que damos,
Caminhamos
Em direção à Morte.
Mas, também à Vida.

Como se estivessemos presos
No ciclo vicioso
De lutar pelo Viver
Quando nosso prémio
É simplesmente Morrer.

O quê resta ao corpo,
Não é a Morte?
'O pó retorna ao pó...'

Enquanto prosseguimos
À dá forma ao barro

Esquecemos
O informe transcendental

Na ilusão de tornar imortal
O corpo mortal
Nos sujeitamos
Apenas, a Sobreviver
Esquecendo-nos de Viver.

Rafaella Silveira Sucupira da Costa.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Razões da vida














Até quando seremos expelidos

do "ventre materno",
jogados a dura sorte da vida?

Até que ponto suportaremos
que a realidade nos roube
a ingenuidade de nossa "doce" infância"?

Como compreenderemos
o mistério paradoxal que cerca
nossa tão breve trajetória?

Aceitaremos facilmente
que horas a vida acalente-nos
como mães calorosas
e horas nos subjugue
com braço de aço e ferro?

Como alcançaremos
o ápice
se em nome do desenvolvimento
é nos arrancada
a sublimidade do conhecimento?

Rafaella Silveira Sucupira da Costa.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Beleza do "Feio"

Cada passo que damos em busca da realização de um sonho não é meramente tempo que passamos sem termos a oportunidade de desfrutar o almejado. Mas sim, batalhas que travamos para enfim sermos dignos de gozar dos prazeres tão sonhados.
São etapas que precisam ser vencidas para que estajamos preparados para suportar os espinhos das rosas perfumadas e as tempestades que surgirão.
Ao contemplarmos uma obra artística ou a própria figura do "belo" poderiamos vislumbrar também a dor e o sacrifício. Pois, o "belo" carrega consigo a própria figuração oculta do "feio".
Ora, não seria tão belo o bailar de uma bailarina se ela não tivesse que a cada instante suportar os calos e dores de sua arte tão sublime. E assim, transmitir seus sentimentos e emoções com a expressão dos movimentos de seu próprio corpo.
Do mesmo modo o violinista que reclina se pescoço calejado em seu instrumento é capaz de transformar tantos obstáculos e dificuldades em doces melodias.
Na trajetória de nossas vidas deveriamos perceber que cada sonho sonhado, cada desejo almejado por nós mortais; que estamos destinados a participar da dor e do prazer, do "belo" e do "feio"... como se nada disso pudesse ser separado, compreender o significado do viver.
Precisamos assim, vencer tudo aquilo que nos aflinge e transformar o dolorozo e cruel em algo que possa ser admirado; trazendo satisfação tanto para aqueles que contemplam como para aqueles que transformam o sofrimeto em algo de valor inigualável.
Devemos buscar criativamente dar vida a algo que nos faz perecer, e assim, irradiar nosso brilho neste mundo de aflições.
Mesmo que exista alguém que não contemple o brilho das estrelas elas permanecerão a radiar sua luz!
Façamos o mesmo!!!!!!!!!!!


Rafaella Silveira Sucupira da Costa.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Tiremos as Máscaras que cobrem nossos rostos!

" O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa reflexo de seus próprios pensamentos."