sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mudo mundo

Neste mundo débil
De desafeto
E falsos amores
Prospera a infertilidade do amor
Rompendo a corrente de nossa unidade.

Jaz a esperança
Onde permeia a iniquidade
Aniquilando a harmonia
Que vigora o transcendente cosmos.

Tal planeta
Carece de bravos guerreiros
Que possam marchar
Com honradez e perseverança.

No leito planetário
Surge a geração vigorosa
Assim como no fim do casulo
Surge a tão ansiada borboleta.

Ao deleitar o sedutor fruto
Tu possas se lembrar
Que a princípio
Era uma simples semente.

Talvez assim, também,
Possamos ressuscitar o adormecido mundo
Que hoje permanece mudo.

Rafaella Silveira Sucupira da Costa.

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