sábado, 8 de maio de 2010

Tu mãe















Tu que me amastes

Quando eu era apenas semente
E meu coração em ti pulsava ardente.

Que velava meu sono como anjo temente,
Que cuidadosamente
Olhava-me enquanto eu sonhava.

Tu mãe que sempre velastes meu sono
Mesmo quando eu ficara "grande"
Eras tu que me acalentavas
Quando eu desesperadamente chorava,
Quando aflita eu sofria
Tu mãe, velavas meu sono.

Tu és a semeadora do amor
Aquela que cultiva mesmo em tempo de dor
Geraste-me,
Amaste-me...
És que sou fruto de teu ventre,
O fruto de teus cuidados,
O fruto de teu amor!

Tu que me amastes
Quando eu era apenas semente
E meu coração em ti pulsava ardente.
E hoje, mãe
Permaneces a amar-me.


Rafaella Silveira Sucupira da Costa.
(homenagem a minha mãezinha querida!)