segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O BRILHO DAS ESTRELAS











Tive um sonho. Sonhei que a humanidade se “encontrava” perdida na imensidão do abismo cósmico, e em meio aquela escuridão cada um buscava a si mesmo no brilho das estrelas. Mas, a humanidade não buscava na luz das estrelas a sua origem, não buscava nelas nem mesmo contemplar o seu reflexo; como o vemos por espelhos. Na verdade, buscava nas estrelas um modo de brilhar. O que a humanidade queria realmente era ser percebida; deixando assim esquecida a necessidade de se encontrar.

E deste modo prosseguiu a humanidade sempre perseguindo o brilho das estrelas; perdendo-se cada vez mais na imensidão do universo. Tal desejo diminuiu a força, num âmbito geral, da humanidade. Porque como não conseguiam alcançar tal brilho cada um foi querendo se sentir superior aos outros, foi assim que iniciou uma terrível guerra no universo. E a cada batalha travada, inúmeros “indivíduos” deixavam seus corpos que, nas profundezas do cosmo, parecia mais pó, poeira. Enquanto a humanidade se perdia na escuridão os poucos que restavam se iludiam com a “autoridade” e “poder”. Foi na frustração de não alcançar o superior brilho das estrelas que a humanidade apagou a luz de sua existência.

A terra, que era a união da humanidade, ao invés de compor o universo; cumprindo sua responsabilidade, deixou de ter sua importância e poder porque abriu mão do que realmente era e não sabia para destruir a si mesma. Foi assim que, se extinguiu a humanidade; a terra.

Não pereceu por intermédio de uma grande explosão, nem mesmo por dilúvios, mas sim, por falta de “expressão”. Simplesmente deixou de ser por não compreender o real motivo de sua existência, deixou de ser por não entender a verdadeira razão do brilho das estrelas. O brilho das estrelas não era um modo egocêntrico de chamar atenção para si mesma, mas sim, de servir a humanidade.

Enquanto a humanidade olhava para as estrelas e as percebia como superiores, e almejava possuir seu brilho. As estrelas humildemente serviam a humanidade, que na verdade, era “inferior” não por não conseguir possuir o brilho almejado das estrelas, mas por não conseguir compreender o verdadeiro BRILHO DAS ESTRELAS: o amor em servir.

Rafaella Silveira Sucupira da Costa

Nenhum comentário:

Postar um comentário