sábado, 29 de janeiro de 2011

Razões da vida














Até quando seremos expelidos

do "ventre materno",
jogados a dura sorte da vida?

Até que ponto suportaremos
que a realidade nos roube
a ingenuidade de nossa "doce" infância"?

Como compreenderemos
o mistério paradoxal que cerca
nossa tão breve trajetória?

Aceitaremos facilmente
que horas a vida acalente-nos
como mães calorosas
e horas nos subjugue
com braço de aço e ferro?

Como alcançaremos
o ápice
se em nome do desenvolvimento
é nos arrancada
a sublimidade do conhecimento?

Rafaella Silveira Sucupira da Costa.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Beleza do "Feio"

Cada passo que damos em busca da realização de um sonho não é meramente tempo que passamos sem termos a oportunidade de desfrutar o almejado. Mas sim, batalhas que travamos para enfim sermos dignos de gozar dos prazeres tão sonhados.
São etapas que precisam ser vencidas para que estajamos preparados para suportar os espinhos das rosas perfumadas e as tempestades que surgirão.
Ao contemplarmos uma obra artística ou a própria figura do "belo" poderiamos vislumbrar também a dor e o sacrifício. Pois, o "belo" carrega consigo a própria figuração oculta do "feio".
Ora, não seria tão belo o bailar de uma bailarina se ela não tivesse que a cada instante suportar os calos e dores de sua arte tão sublime. E assim, transmitir seus sentimentos e emoções com a expressão dos movimentos de seu próprio corpo.
Do mesmo modo o violinista que reclina se pescoço calejado em seu instrumento é capaz de transformar tantos obstáculos e dificuldades em doces melodias.
Na trajetória de nossas vidas deveriamos perceber que cada sonho sonhado, cada desejo almejado por nós mortais; que estamos destinados a participar da dor e do prazer, do "belo" e do "feio"... como se nada disso pudesse ser separado, compreender o significado do viver.
Precisamos assim, vencer tudo aquilo que nos aflinge e transformar o dolorozo e cruel em algo que possa ser admirado; trazendo satisfação tanto para aqueles que contemplam como para aqueles que transformam o sofrimeto em algo de valor inigualável.
Devemos buscar criativamente dar vida a algo que nos faz perecer, e assim, irradiar nosso brilho neste mundo de aflições.
Mesmo que exista alguém que não contemple o brilho das estrelas elas permanecerão a radiar sua luz!
Façamos o mesmo!!!!!!!!!!!


Rafaella Silveira Sucupira da Costa.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Tiremos as Máscaras que cobrem nossos rostos!

" O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa reflexo de seus próprios pensamentos."